O Banco Central (BC) estuda formas de incentivar a economia digital do país. Para isso, o Pix fará alterações ao longo dos próximos meses. A ideia é criar um ambiente onde os clientes possam controlar todas as suas contas, recebimentos e pagamentos.
O Pix é a forma de pagamento mais utilizada pelos brasileiros. Além de trazer transações bancárias mais rápidas e simples, essa ferramenta também é responsável por aproximar a população do sistema bancário.
Antes do Pix, cerca de 33 milhões de pessoas nunca haviam feito uma transferência eletrônica de valor. O método de pagamento instantâneo do BC já conta com mais de 147 milhões de usuários.

Pix vai mudar e se integrar com outros sistemas
Segundo Otávio Damaso, diretor de supervisão do Banco Central, a instituição está trabalhando em uma forma de integrar Pix, Open Finance e moedas digitais em uma mesma plataforma.
O objetivo final é criar um super app, onde os brasileiros vão conseguir gerenciar toda a sua vida financeira de forma rápida e segura. Entretanto, antes de isso acontecer, o Pix passará por mudanças, assim como os outros sistemas.
Por exemplo, o Open Finance (que permite a troca de dados dos clientes entre os bancos) está crescendo no Brasil. Até agora, 31 milhões de pessoas já autorizaram o compartilhamento das suas informações.
Além disso, o BC está evoluindo na criação do real digital, moeda digital brasileira, que vai funcionar como uma representação virtual do real tradicional.
Novidades do sistema de pagamentos
Damaso afirma que o Pix passará por mudanças nos próximos meses, sendo que as principais delas são:
- Integração com o sistema Open Finance e com o real digital;
- Criação do Pix Crédito;
- Possível criação do Pix Internacional.
Contudo, ainda não existe uma data para que essas novidades fiquem disponíveis para o público. O Banco Central ainda precisa fazer estudos e testes para determinar como os novos serviços vão funcionar.