Justiça nega ação do PT e autoriza Moro a se identificar como juiz

Partido de esquerda havia argumentado que o ex-ministro da Segurança Pública não poderia utilizar-se da alcunha por não ocupar o cargo de magistrado

BRUNO ROCHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDOSergio Moro disputa uma vaga ao Senado Federal pelo Estado do Paraná contra seu ex-padrinho político, Álvaro Dias

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná não aceitou o pedido da Federação Brasil da Esperança – composta por PT, PV e PC do B – para impedir que o ex-ministro da Segurança Pública, Sergio Moro (União Brasil-PR), utilize o apelido ‘juiz’ para identificar-se nas propagandas eleitorais. A negativa ocorre após a sigla argumentar que o político não poderia chamar-se de ‘juiz Moro’ já que não ocupa mais um cargo na magistratura e a ação poderia confundir “o eleitor ao confundir sua candidatura com o próprio Judiciário”. Em determinado trecho da representação, o Partido dos Trabalhadores afirma que “tenta-se novamente vender Sérgio Moro como o ‘homem da toga’ que não mais é, em tentativa frustrada de passar aos eleitores a mentalidade de que o representado seria aquele mesmo julgador responsável por ‘eliminar a corrupção’ do nosso país”. Com a decisão, o ex-ministro do governo Jair Bolsonaro poderá se identificar como ‘juiz Moro’.

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