tendência de alta no curto prazo com importações da China e forte ritmo de embarques

O mercado físico de boi gordo segue registrando preços acomodados. 

De acordo com o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos em algumas regiões ainda apontam para uma posição confortável em suas escalas de abate, caso de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Pará.

“A incidência de contratos a termo torna mais tranquila a programação de determinadas indústrias. De qualquer forma os frigoríficos têm capacidade limitada para exercer pressão sobre os preços neste momento. Ainda há de se considerar o forte ritmo de embarques em 2022, com presença maciça de compras chinesas, um dos principais fatores de sustentação dos preços pecuários no decorrer do ano”, destacou Iglesias.

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Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi continuou em R$ 326. Já em Dourados (MS), os preços mantém-se em R$ 301.

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Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT) a arroba de boi gordo fechou em R$ 301. Simultaneamente em Uberaba (MG), os preços ainda estão a R$ 320.

Finalmente, em Goiânia (GO), os preços continuam indicados em R$ 305 a arroba.

Boi: mercado atacadista

Assim como o mercado físico de boi gordo, o mercado atacadista também registra preços estáveis.

Segundo Iglesias, o ambiente de negócios volta a sugerir por alguma alta das cotações no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia motivando a reposição entre atacado e varejo. Precisa ser mencionado o aumento dos valores do Auxílio Brasil como fator importante que deve fomentar o consumo de produtos básicos, incluindo proteína de origem animal.

Dessa maneira, o quarto dianteiro do boi permaneceu a R$ 17,85, assim como a ponta de agulha seguiu cotada a R$ 17,50.

Por fim o quarto traseiro ainda teve preço de R$ 22,65 por quilo.

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