Muitos brasileiros têm sido vítimas de fraudes, tendo seus dados utilizados por terceiros indevidamente. Criminosos usam informações pessoais sem autorização para realizar a abertura de contas e empréstimos ilegais.
É possível descobrir se usaram seu CPF em serviços financeiros por meio do site do Banco Central, que monitora contas correntes e empréstimos que estariam ligados a ele.
De acordo com o Censo da Fraude, realizado pela Konduto (empresa antifraude para pagamentos online), o Brasil é um dos países afetados com fraudes virtuais devido à fragilidade de alguns bancos de dados.
São Paulo ficou em 1º lugar com 41,55% dos registros do país no primeiro semestre deste ano, seguido por Minas Gerais (10,74%) e Rio de Janeiro (9,45%).
Veja como consultar seu CPF
Para consultar seu CPF, é necessário estar cadastrado no site do Banco Central (BC). Existem alguns lugares no qual você pode se cadastrar, tais como: internet banking, celular, cadastro digital, de forma presencial ou pelos Correios. Veja o passo a passo de como se cadastrar pelo celular.
- Acesse o site do Banco Central para consultar quantas contas bancárias e empréstimos você possui;
- Se for o seu primeiro acesso no site do BC, clique em pessoa física e faça seu cadastro;
- Abra o aplicativo do seu banco no celular e siga as orientações dadas no site do Banco Central;
- Após realizar o cadastro no aplicativo do seu banco, você receberá um PIN, guarde-o;
- O credenciamento feito pelo celular deverá ser concluído no site do Banco Central;
- Prossiga com o cadastro e insira o PIN recebido pelo seu banco;
- Após finalizar, entre no site do Registrato, faça login e utilize a senha cadastrada;
- Após logar, clique em “Meus Endividamentos” e “Meus relacionamentos Financeiros”;
- Crie os relatórios e estará pronto;
- Você poderá ver todos os empréstimos e contas correntes que estão abertas em seu CPF.
Meu CPF está sendo utilizado e agora?
Caso alguém esteja usando seu CPF, realize um boletim de ocorrência no site da delegacia de polícia online de seu estado. Entre em contato com a sua instituição financeira ou fale com o próprio Banco Central.