preços são firmes, mas a alta deve continuar? Analista comenta

O mercado físico de boi gordo registrou preços firmes nesta sexta-feira (1°).

Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, em determinadas regiões do país as escalas de abate já são mais confortáveis, sinal de que o movimento de alta tende a perder intensidade no curto prazo.

“De qualquer forma, a demanda por animais padrão China permanece muito aquecida, o que é bastante justificável, dado o resultado operacional das exportações de carne bovina em 2022, com arrecadação muito acima da evidenciada em 2021″, afirma Iglesias.

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Ainda segundo Iglesias, os frigoríficos que operam apenas no mercado doméstico encontram dificuldades em absorver os atuais preços do boi gordo. Com isso, para mitigar a alta dos custos persiste a estratégia de operar com maior ociosidade.

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Com isso, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 327 na modalidade a prazo, aumento de R$ 2. Já em Dourados (MS), preços aumentam para R$ 300.

Ao mesmo tempo, a arroba de boi gordo ficou indicada em R$ 298 em Cuiabá (MT); enquanto isso, em Uberaba (MG), preços a R$ 320, sem mudanças.

Por fim, em Goiânia (GO), os preços ficaram em R$ 305 a arroba.

Boi: mercado atacadista

Enquanto isso, o mercado atacadista também registrou preços firmes.

“A expectativa ainda é de alta das cotações no curto prazo“, avalia o analista.

Dessa maneira, o quarto dianteiro do boi foi precificado a R$ 17,55, por quilo e o quarto traseiro se sustentou a R$ 22,65.

Por fim, a ponta de agulha seguiu cotada a R$ 17,10.

Exportações

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 1,041 bilhão em junho (21 dias úteis), com média diária de US$ 49,614 milhões. Além disso, a quantidade total exportada pelo país chegou a 152,656 mil toneladas, com média diária de 7,269 mil toneladas.

Ao mesmo tempo, o preço médio da tonelada do boi ficou em US$ 6.825,10. Em relação a junho de 2021, houve ganho de 43,3% no valor médio diário da exportação, aumento de 8,8% na quantidade média diária exportada e valorização de 31,7% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

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