Em março, o Programa Bolsa Família incluiu 694.245 famílias que preenchiam os requisitos e não estavam na lista de beneficiários.
Dessas famílias, 335.682 possuem crianças de zero a seis anos, totalizando um investimento federal de R$ 1,34 bilhão para o grupo.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) estima que 1.479.916 famílias deixarão o programa em março, por não se enquadrarem no critério de renda.
O Sudeste é a região com o maior número de novas concessões, com 283.640 famílias entrando no programa e 591.376 deixando-o.
Atualização de Cadastros
O MDS está atualizando todo o Cadastro Único em parceria com a rede SUAS e os municípios. “Estamos tendo o cuidado de trabalhar com segurança para o Cadastro Único, tanto para a entrada quanto para a retirada de famílias”, afirma o ministro Wellington Dias.
Além disso, estão sendo contratadas cerca de 12 mil pessoas para a atualização do cadastro e busca ativa de não cadastrados.
Em fevereiro, o benefício médio pago pelo Bolsa Família foi de R$ 606,91 por família. Em março, o valor médio será de R$ 669,93 por lar e a folha de pagamento deve totalizar cerca de R$ 14 bilhões.
A partir de junho, começarão a ser pagos os adicionais de R$ 50 para gestantes e para crianças de sete a 18 anos.
Bolsa Família
Atualmente, o programa tem a estimativa de 7,1 milhões de crianças de sete a 12 anos, 7,9 milhões de adolescentes de 12 a 18 anos e 820 mil gestantes. A projeção é que o benefício chegue a aproximadamente R$ 714 a partir de junho.
O Bolsa Família é um programa social brasileiro que serve de modelo para outros países. “Tivemos uma média de 80 países que se inspiraram no nosso modelo.
No passado, conseguimos tirar uma boa parte de crianças e famílias da insegurança alimentar, e aumentar a escolaridade”, lembra a secretária nacional de Renda de Cidadania, Eliane Aquino. “O retorno do Bolsa Família gerou muita esperança, muita felicidade para quem está trabalhando na ponta e sabe o que foi no passado”, acrescenta.