Bolívia acusa Argentina de ter ‘apoiado repressão’ em 2019

O governo de Luis Arce acusou o ex-presidente Mauricio Macri, da Argentina, de ter enviado “munições letais” para reprimir as manifestações durante a crise de 2019 na Bolívia

O chanceler da Bolívia, Rogelio Mayta, divulgou, nesta quinta-feira (8), uma carta do general Gonzalo Terceros, até então comandante da Força Aérea Boliviana, dirigida ao então embaixador argentino em La Paz, Normando Álvarez.

No suposto documento, Terceros agradeceu a Álvarez pela colaboração “no âmbito do apoio internacional bilateral” e detalhou uma série de itens de “material de guerra de agentes químicos” que incluía 40 mil balas de borracha AT 12/70, bem como uma série de gases lacrimogêneos e bombas de efeito moral.

O chanceler boliviano declarou:

“Destacamos que a Argentina presidida por Mauricio Macri deu munições letais às forças militares que reprimiram o protesto social em novembro de 2019.”

Respondendo às acusações, o ex-chanceler argentino Jorge Faurie disse que o ministério das Relações Exteriores não fez nenhum tipo de intervenção de envio de material.


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