O Pix, sistema de pagamentos instantâneo do Banco Central, tem um grande número de usuários no Brasil, o que, infelizmente, acaba chamando atenção de criminosos que tentam se aproveitar da ferramenta.
Com o intuito de prevenir esses crimes, alguns bancos têm oferecido seguros que cobrem até R$ 30 mil.
O Santander e o Bradesco, desde 2021 começaram a oferecer o “Seguro Pix”. O Itaú lançou recentemente o serviço e o Mercado Pago também já oferece este tipo de seguro. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil ainda estão em fase de estudo da implementação de um seguro para o sistema de pagamentos instantâneos.
Como funciona o Seguro PIX?
O Seguro Pix funciona de forma simples e igual aos demais seguros. O cliente paga uma taxa entre R$ 3,50 e R$ 15,90 por mês e tem a garantia que poderá acionar o Seguro Pix quando necessário.
A indenização de Seguro Pix tem o valor mínimo de R$ 1.500,00 e pode chegar R$ 30.00,00. Sendo que, atualmente, o Itaú é a instituição que oferece a maior indenização.
O Seguro Pix só deve ser acionado em casos de ameaça física e restrição de liberdade no momento da transação, isto é, o usuário somente receberá a indenização em casos como sequestro relâmpago. Por isso, para a liberação do valor do seguro, é necessário apresentar um boletim de ocorrência, comprovando que houve coação.
Portanto, o Seguro Pix, na realidade, é um seguro contra sequestros, sendo que o dinheiro só é liberado após a comprovação do crime. Embora esse sistema de pagamento seja alvo também de golpes virtuais, eles não estão inclusos no seguro. É importante salientar que o seguro é individual, podendo ser usado apenas pelo titular.
Sequestros relâmpagos
Com a implementação do Pix no Brasil, os casos de sequestro relâmpago voltaram a aumentar, devido ao sistema possibilitar que os criminosos consigam uma grande quantia de uma vez só.
Mais da metade dos brasileiros usa Pix
Segundo a Agência Brasil, atualmente, existem mais de 400 milhões de chaves de transferência instantânea que pertencem a 122 milhões de brasileiros. A maioria são pessoas físicas, cerca de 113,6 milhões, o que corresponde a 53,4% da população brasileira. E são 113,6 milhões de pessoas jurídicas, como empresas e associações civis, que usam o Pix.