No segundo semestre do ano passado, o C6 Bank atingiu a marca de 20 milhões clientes. Assim, a instituição financeira lançada em 2019, dobrou o número de correntistas em um período de apenas um ano.
Dessa forma, o grupo tem se posicionado entre os principais bancos digitais do Brasil. Não à toa, também figurando entre as fintechs do país com maior crescimento do Brasil.
Contudo, o noticiário envolvendo o C6 Bank começou o ano de 2023 agitado, com destaque para cobranças de taxas e reclamações de funcionários. Assim, clientes e mercado estão incertos sobre o momento atual do banco digital.
Críticas dos funcionários do C6 Bank
No final de fevereiro deste ano, os funcionários do C6 Bank se reuniram com o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo. Na ocasião, o encontro foi motivado pela onda “surpresa” de dispensas realizadas pela fintech no início do ano.
Dessa forma, os profissionais puderam relatar detalhes sobre a rotina de trabalho no banco digital e descumprimento de acordos. Segundo as pessoas dispensadas, o ambiente profissional do banco é marcado por abusos.
Conforme a secretária-geral do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Neiva Ribeiro, as dispensas realizadas pelo C6 Bank foram feitas por telefone, com desrespeito aos profissionais. Além disso, o grupo descumpriu com uma série de acordos de metas estipulados no período da contratação.
Implementação de taxa de manutenção de conta
Simultaneamente às acusações dos profissionais, a fintech também tem sofrido críticas pela implementação de uma taxa de manutenção de R$4 mensais, para os clientes do banco, sendo esta cobrando desde janeiro de 2023.
Conforme comunicado do C6 Bank, a implementação desta taxa visa atingir contas inativas ou que usuário movimento pouco. Assim, o usuário que utiliza os serviços do banco e movimenta dinheiro, deve estar isento. Contudo, a mudança de política da fintech gerou diversas críticas de usuários da instituição financeira.